ANTIGO E PRIMITIVO RITO ORIENTAL DE
MEMPHIS-MÏSRAIM
O RITO DE MEMPHIS
A maioria dos Membros da Missão do Egito que acompanharam Bonaparte eram Maçons dos antigos Ritos Iniciáticos: Rito dos Filaletes, também chamado de "Buscadores da Verdade"; Ritos dos Irmãos Africanos; Rito Hermético; Rito dos Filadelfos; Rito Primitivo, entre outros. Chegando ao Cairo, os membros da Missão descobriram uma corrente gnóstico-hermética e, no Líbano, descobriram a Maçonaria Drusa, que Gérard de Nerval também encontrou, remontando aos Maçons "operativos" que acompanharam os Templários, seus protetores. Depois deste contato, os Irmãos da Missão do Egito decidiram renunciar à filiação Maçônica vinda da Grande Loja da Inglaterra, nascendo assim o Rito Maçônico de Memphis, em 1815, em Montauban, sob a direção de Samuel Honis e Marconis de Négre, com numerosas Lojas no exterior e com personalidades ilustres em suas fileiras como Louis Blanc e Giuseppe Garibaldi, que se tornaria, este último, o unificador dos Ritos de Memphis e de Misraïm.
Assim como aconteceu com o Rito de Misraïm, o Rito de Memphis foi perseguido pela Igreja e pela Raleza durante o século XIX, e, somente após um longo período operando na clandestinidade, e após a fusão em 1881, é que o Rito pôde, novamente, exercer suas atividades.